segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Sociedade de papel

Estamos nos transformando em robôs. Estamos deixando que o mundo os controle, que as pessoas decidam o nosso destino e a sociedade a nossa vida.
Somos um só, deveria ser cada um por si, cada um nas tuas metas, nos teus sonhos, nas tuas vontades e na tua realidade, mas não é bem assim. Quantos sonhos você já deixou de realizar por medo? Quantas coisas você já deixou de fazer por medo do que vão pensar, por medo do que vão fazer? Não importa a idade, classe social, escolhas que você fez na vida, você já deixou de tentar, por algo ou por alguém.
Esse é o grande problema que enfrentamos todos os dias.
Nos importamos demais com a opinião alheia, com os pensamentos alheios, deixamos a sociedade nos controlar, deixamos o mundo fazer de nós o que ele quer que sejamos, e não o que realmente somos.
É isso que nos torna igual. Nos tornamos pessoas vulneráveis, robôs, nos tornamos pessoas de papéis, onde até mesmo a brisa mais leve consegue nos levar. E por quê? Porque temos medo, medo de se reerguer, de levantar o tom de voz  e fazer o que temos vontade. Abaixamos a cabeça e deixamos passar.
Quantas vezes iremos viver? Duas? Três? Não, iremos viver apenas uma vez. Vamos viver e morrer. A vida é curta demais para sermos de papel, sermos vulneráveis, curta demais para fazermos apenas o que exigem e não o que queremos. Aproveita-la ouvindo a sociedade dizendo o que você deve e o que não deve fazer? Sendo controlada por pessoas que mal sabem das suas vontades? Ou viver do nosso jeito, da nossa maneira? Um dia de cada jeito, de cada vez, cada vez mais divergente, ou todos os dias iguais? A vida é monótona, mas quem decide isso é você.
Imagine um relógio. Quanto tempo passou? Quanta coisa você fez? Seja itinerante, não cole seus pés no chão, não enterre seus sonhos e desejos por vontades alheias, porque se o amanhã não chegar, viva o suficiente hoje.